Conde de Sabugosa // Bôbos na Côrte 1924
Preço: 30 €Conde de Sabugosa // Bôbos na Côrte 1924
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoLisboa
- FreguesiaMisericórdia
- Id do anúncio43989636
- Id do anunciante17823
Descrição
Autor: Conde de Sabugosa
Obra: Bôbos na Côrte. Obra posthuma com um prefácio de Ayres D'Ornellas. (2.º milhar)
Editor: Portugália Editora
Ano: 1924
Formato: encadernado
Págs: 174-I
Observações: António Maria José de Melo César de Meneses, diplomata, cortesão e «literato».
Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi mordomo-mor da Casa Real, par do Reino e íntimo do Rei D. Carlos. Na carreira diplomática, serviu na Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, atingindo a categoria de ministro plenipotenciário. Monárquico pela classe a que pertencia e por inabalável convicção, demitiu-se de todos os cargos e exilou-se, nos momentos conturbados que se seguiram à implantação da República.
Muito dado às letras, era grande amador dos clássicos da língua (Gil Vicente, Sá de Miranda, Camões, Barros, Couto, D. Francisco Manuel de Melo), tanto quanto conhecedor dos autores estrangeiros (Taine, Thierry, Renan, Saint Simon, Macaulay, W. Scott), tendo sido um dos «Vencidos da Vida». O seu amor pelas coisas portuguesas, mesmo quando afastado delas, levou-o a interessar-se, sobretudo, pelos mais gloriosos tempos de reis e fidalgos.
Estudou, conscienciosamente, textos antigos, muitos deles desconhecidos, tendo editado o Auto da Festa de Gil Vicente (1906) e o Auto da Natural Invenção de António Ribeiro, o Chiado (1917), a partir de textos quinhentistas encontrados na sua biblioteca. Fez também numerosos estudos historiográficos, coligindo e anotando documentos que lhe permitiram a reconstituição cuidadosa e fiel de figuras e épocas passadas (A Rainha D. Leonor, Donas dos Tempos Idos, O Paço de Sintra, etc.).
A prosa do conde de Sabugosa é saborosa e fluente, com um grande sentido da palavra falada, não hesitando perante o vocábulo arcaico, quando é necessário traduzir mais fielmente a realidade narrada. Sob a sua influência, coligiu D. Manuel II os livros antigos portugueses (Livros Antigos Portugueses, 3 vols., 1929, 1932, 1935), principalmente os respeitantes à época do seu homónimo, o Venturoso.
Foi colaborador de numerosos jornais e revistas, onde deixou contos, crónicas e poesias, e sócio efectivo da Academia Real das Ciências e de outras agremiações científicas e literárias, tanto em Portugal como no estrangeiro. Em 1924, foi publicado o In Memoriam do Conde de Sabugosa. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
Bom estado. Encadernação meia francesa com lombada e cantos em pele. Capas de brochura preservadas.
Portes grátis.
Pagamento por transferência bancária ou mbway
literatura. história
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Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi mordomo-mor da Casa Real, par do Reino e íntimo do Rei D. Carlos. Na carreira diplomática, serviu na Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, atingindo a categoria de ministro plenipotenciário. Monárquico pela classe a que pertencia e por inabalável convicção, demitiu-se de todos os cargos e exilou-se, nos momentos conturbados que se seguiram à implantação da República.
Muito dado às letras, era grande amador dos clássicos da língua (Gil Vicente, Sá de Miranda, Camões, Barros, Couto, D. Francisco Manuel de Melo), tanto quanto conhecedor dos autores estrangeiros (Taine, Thierry, Renan, Saint Simon, Macaulay, W. Scott), tendo sido um dos «Vencidos da Vida». O seu amor pelas coisas portuguesas, mesmo quando afastado delas, levou-o a interessar-se, sobretudo, pelos mais gloriosos tempos de reis e fidalgos.
Estudou, conscienciosamente, textos antigos, muitos deles desconhecidos, tendo editado o Auto da Festa de Gil Vicente (1906) e o Auto da Natural Invenção de António Ribeiro, o Chiado (1917), a partir de textos quinhentistas encontrados na sua biblioteca. Fez também numerosos estudos historiográficos, coligindo e anotando documentos que lhe permitiram a reconstituição cuidadosa e fiel de figuras e épocas passadas (A Rainha D. Leonor, Donas dos Tempos Idos, O Paço de Sintra, etc.).
A prosa do conde de Sabugosa é saborosa e fluente, com um grande sentido da palavra falada, não hesitando perante o vocábulo arcaico, quando é necessário traduzir mais fielmente a realidade narrada. Sob a sua influência, coligiu D. Manuel II os livros antigos portugueses (Livros Antigos Portugueses, 3 vols., 1929, 1932, 1935), principalmente os respeitantes à época do seu homónimo, o Venturoso.
Foi colaborador de numerosos jornais e revistas, onde deixou contos, crónicas e poesias, e sócio efectivo da Academia Real das Ciências e de outras agremiações científicas e literárias, tanto em Portugal como no estrangeiro. Em 1924, foi publicado o In Memoriam do Conde de Sabugosa. - in Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. II, Lisboa, 1990
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