"OS FILMES NA GAVETA" de Michelangelo Antonioni - 1ª Edição de 2001


Especificações


Descrição

"OS FILMES NA GAVETA"
de Michelangelo Antonioni

1ª Edição de 2001
EDIÇÕES 70
Coleção Arte & Comunicação
206 Páginas

"Os Filmes na Gaveta" reúne os argumentos de Antonioni que não chegaram a realizar-se. Nestas páginas encontramos um Antonioni autor de argumentos, contos, guiões não traduzidos em imagens mas que, todavia, constituem um percurso paralelo e complementar, o do projecto e da utopia. Mesmo tratando-se de hipóteses de trabalho cronologicamente distantes entre si, podemos encontrar algumas constantes que nos reenviam às obras conhecidas do realizador: a capacidade de retratar atmosferas, de traduzir um ambiente, de descrever comportamentos significativos mas também uma contínua atenção aos problemas formais que desempenham um papel de relevo nos seus filmes. São, portanto, textos que reflectem a sensibilidade de Antonioni à complexidade da esfera dos sentimentos, à dificuldade de adaptação da existência às mutações exteriores.

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Michelangelo Antonioni (Ferrara, 29 de setembro de 1912 Roma, 30 de julho de 2007) foi um cineasta italiano.

Graduou-se em economia na Universidade de Bolonha. Chegando a Roma em 1940 estudou no Centro Sperimentale di Cinematografia na Cinecittà, onde conheceu alguns dos artistas com quem acabou cooperando nos anos futuros; entre eles Roberto Rossellini.

O primeiro grande sucesso de Antonioni foi L'avventura (1960). que foi seguido por La notte (1961) e L'eclisse (1962), que compreendem uma trilogia sobre o tema da alienação. Seu primeiro filme colorido Il deserto rosso (1964), também explora temas modernistas da alienação, e junto com os três filmes anteriores, forma uma tetralogia. A atriz Monica Vitti apareceu nos quatro filmes da tetralogia, atuando em papéis de mulheres desconexas que lutam para se ajustar ao isolamento da modernidade. O seu primeiro filme em inglês, Blowup (1966), foi também um grande sucesso. Embora ele tenha enfrentado o difícil tema da impossibilidade da percepção objetiva das coisas, o filme teve boa recepção popular, parcialmente devido a sua sexualidade explícita pelos padrões da época, e também por causa da atriz Vanessa Redgrave. Zabriskie Point (1970), seu primeiro filme rodado nos Estados Unidos, teve menos sucesso, mesmo com a inclusão de uma trilha sonora composta de artistas populares como a banda Pink Floyd (que compôs músicas especialmente para o filme), Grateful Dead, e os Rolling Stones. The Passenger (1975), estrelado por Jack Nicholson e por Maria Schneider, atriz principal de O último tango em Paris (1972, dirigido por Bernardo Bertolucci) também não obteve sucesso.

Em 1985, um acidente vascular-cerebral deixou-o parcialmente paralítico e quase impossibilitado de falar. No entanto, ele não encerrou suas atividades e, ajudado por seu amigo Wim Wenders, realizou Além das Nuvens em 1995. Nesse mesmo ano, é premiado com um Oscar pelo conjunto da sua obra. Seu último filme Eros, de 2004, foi realizado juntamente com Wong Kar-Wai e Steven Soderbergh, quando Antonioni tinha 92 anos.

Antonioni vem a falecer em 30 de julho de 2007, aos 94 anos, no mesmo dia em que falece Ingmar Bergman. Encontra-se sepultado no Cimitero della Certosa, Ferrara, Emília-Romanha na Itália.

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