"OS CAVALOS DE ABDERA" - E Mais Forças Estranhas de Leopoldo Lugones - 1ª Edição de 2017
Preço: 12 €"OS CAVALOS DE ABDERA" - E Mais Forças Estranhas de Leopoldo Lugones - 1ª Edição de 2017
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio44359317
- Id do anunciante91DD
Descrição
"OS CAVALOS DE ABDERA"
E Mais Forças Estranhas
de Leopoldo Lugones
Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes
1ª Edição de 2017
SISTEMA SOLAR
160 Páginas
Jorge Luis Borges: «Toda a literatura é fantástica porque está cheia de símbolos e sonhos.» Sentimos a comodidade desta indiferenciação quando nos tentamos a não definir um género para os contos de Lugones.
Jorge Luis Borges, que o admirava, várias vezes o recordou; escolheu-o para a sua Biblioteca de Babel e depois da sua morte resumiu-o com muita eficiência: «Como o de Quevedo, como o de Joyce, como o de Claudel, o génio de Leopoldo Lugones é fundamentalmente verbal. Não há uma página do seu extenso labor que não possa ler-se em voz alta e não tenha sido escrita em voz alta. Períodos que noutros escritores resultariam ostensivos e artificiais, correspondem nele à plenitude e às amplas evoluções da sua natural entoação.
Leopoldo Lugones era director da Biblioteca Nacional de Maestros, presidente da Sociedade Argentina de Escritores, e em 1926 [ ] tinha recebido o Prémio Nacional de Literatura. Mas, indiferente a estes prestígios, recolhia-se numa solidão apenas enfeitada pela sua obra poética (Lunario Sentimental continua inapagável referência para os estudiosos da poesia argentina), por escritos em prosa onde existem ensaios, uma única novela intitulada El Ángel de la Sombra (1926) e contos que chegam a cento e trinta e um, seleccionados por ele próprio para formar La Guerra Gaucha (1905), Las Fuerzas Extrañas (1906), Cuentos (1916) e Cuentos Fatales (1924), ou conviverem com poemas em Lunario Sentimental (1909) e Filosofícula (1924).
Aníbal Fernandes
---
Leopoldo Lugones (Villa de María del Río Seco, 1874 Buenos Aires, 1938), é autor de vários volumes de prosa, onde se contam romances, ensaios, escritos políticos, peças de teatro e uma importante obra poética, que inicia com a publicação de Las Montañas del Oro, em 1897, e se impõe com Lunario Sentimental, de 1909, Odas Seculares, de 1910, ou, em tom épico, Romancero, de 1924.
Nos seus contos, incluídos nos volumes As Forças Estranhas, de 1906, e Cuentos Fatales, de 1926, expõe a crise de consciência religiosa, o cientificismo ou o elogio do decadentismo de finais do século, convertendo-se no grande precursor da literatura fantástica na Argentina. A par da sua atividade literária, Lugones desempenhou um papel ativo na vida social e política do seu país. Foi diretor, de 1915 até à sua morte, da Biblioteca Nacional de Maestros em Buenos Aires e, em 1928, fundou a Sociedade Argentina de Escritores.
O seu polémico percurso político, de cariz nacionalista, levou-o a tomar posições extremas, primeiro professando o ideal socialista, mais tarde dando o seu apoio ao golpe que, em 1930, instaura uma ditadura no seu país.
No dia em que se suicidou, com uma mistura de cianeto e uísque, deixou uma carta de onde se destacam estas palavras: «Peço que me enterrem na terra sem caixão, sem nome que me recorde; proíbo que o meu nome seja atribuído a um qualquer lugar público; não culpo ninguém de nada; sou o único responsável por todos os meus actos.» Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Sociedade Argentina de Escritores (1928 a1932). Numa homenagem a Leopoldo Lugones, o Dia do Escritor, na Argentina, é assinalado no dia 13 de Junho.
NOVO - PORTES GRÁTIS
E Mais Forças Estranhas
de Leopoldo Lugones
Tradução e apresentação de Aníbal Fernandes
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Jorge Luis Borges: «Toda a literatura é fantástica porque está cheia de símbolos e sonhos.» Sentimos a comodidade desta indiferenciação quando nos tentamos a não definir um género para os contos de Lugones.
Jorge Luis Borges, que o admirava, várias vezes o recordou; escolheu-o para a sua Biblioteca de Babel e depois da sua morte resumiu-o com muita eficiência: «Como o de Quevedo, como o de Joyce, como o de Claudel, o génio de Leopoldo Lugones é fundamentalmente verbal. Não há uma página do seu extenso labor que não possa ler-se em voz alta e não tenha sido escrita em voz alta. Períodos que noutros escritores resultariam ostensivos e artificiais, correspondem nele à plenitude e às amplas evoluções da sua natural entoação.
Leopoldo Lugones era director da Biblioteca Nacional de Maestros, presidente da Sociedade Argentina de Escritores, e em 1926 [ ] tinha recebido o Prémio Nacional de Literatura. Mas, indiferente a estes prestígios, recolhia-se numa solidão apenas enfeitada pela sua obra poética (Lunario Sentimental continua inapagável referência para os estudiosos da poesia argentina), por escritos em prosa onde existem ensaios, uma única novela intitulada El Ángel de la Sombra (1926) e contos que chegam a cento e trinta e um, seleccionados por ele próprio para formar La Guerra Gaucha (1905), Las Fuerzas Extrañas (1906), Cuentos (1916) e Cuentos Fatales (1924), ou conviverem com poemas em Lunario Sentimental (1909) e Filosofícula (1924).
Aníbal Fernandes
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Leopoldo Lugones (Villa de María del Río Seco, 1874 Buenos Aires, 1938), é autor de vários volumes de prosa, onde se contam romances, ensaios, escritos políticos, peças de teatro e uma importante obra poética, que inicia com a publicação de Las Montañas del Oro, em 1897, e se impõe com Lunario Sentimental, de 1909, Odas Seculares, de 1910, ou, em tom épico, Romancero, de 1924.
Nos seus contos, incluídos nos volumes As Forças Estranhas, de 1906, e Cuentos Fatales, de 1926, expõe a crise de consciência religiosa, o cientificismo ou o elogio do decadentismo de finais do século, convertendo-se no grande precursor da literatura fantástica na Argentina. A par da sua atividade literária, Lugones desempenhou um papel ativo na vida social e política do seu país. Foi diretor, de 1915 até à sua morte, da Biblioteca Nacional de Maestros em Buenos Aires e, em 1928, fundou a Sociedade Argentina de Escritores.
O seu polémico percurso político, de cariz nacionalista, levou-o a tomar posições extremas, primeiro professando o ideal socialista, mais tarde dando o seu apoio ao golpe que, em 1930, instaura uma ditadura no seu país.
No dia em que se suicidou, com uma mistura de cianeto e uísque, deixou uma carta de onde se destacam estas palavras: «Peço que me enterrem na terra sem caixão, sem nome que me recorde; proíbo que o meu nome seja atribuído a um qualquer lugar público; não culpo ninguém de nada; sou o único responsável por todos os meus actos.» Foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Sociedade Argentina de Escritores (1928 a1932). Numa homenagem a Leopoldo Lugones, o Dia do Escritor, na Argentina, é assinalado no dia 13 de Junho.
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