"O CASO KURÍLOV" de Irène Némirowsky - 1ª Edição de 2016


Especificações


Descrição

"O CASO KURÍLOV"
de Irène Némirowsky

Tradução de Aníbal Fernandes

1ª Edição de 2016
SISTEMA SOLAR
172 Páginas

Schopenhauer: «Se conseguires descer até ao coração do mais detestado dos teus inimigos, tu próprio ali te encontrarás.»

Neste livro sobressai uma curiosa história de coabitação entre o assassino e a sua vítima. Lev M , assumindo uma falsa identidade de médico, introduz-se nos mais íntimos círculos de um feroz ditador cuja eliminação física é preconizada pelos comités revolucionários de inspiração comunista. Mas o conhecimento profundo da natureza humana revela-se o pior dos inimigos da pureza revolucionária. Apesar de Kurílov ser visto por Lev M como o imbecil, o cachalote, o déspota frio, sentimentos de obscura piedade acabarão por fazê-lo fraquejar perante aquele enorme declínio do corpo roído por um cancro do fígado, aquela erosão, aquele doloroso crepúsculo de poder. E a Lev M , quando escreve estas memórias e ele próprio já tem no seu passado um período de vida em que praticou, ao serviço da revolução socialista, actos de crueldade tão fria como a do ditador czarista, só lhe resta uma consciência melancólica de derradeiros dias, aquela que o sol ameno de Nice mal consegue iluminar.
[Aníbal Fernandes]

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Irène Némirovsky nasceu em 1903 em Kiev, então parte do Império Russo, no seio de uma família abastada. O seu pai, Léon, era banqueiro. Perante a Revolução Russa, em 1917, a família decide fugir do Exército Vermelho. Depois de um ano na Finlândia, acabam por assentar em Paris.
Em França, conhece o sucesso logo aquando da publicação de David Golder, o seu primeiro romance, em 1929, adaptado ao cinema no ano seguinte. O mesmo aconteceria com o segundo romance da autora, Le Bal (1930), ajudando a consolidar a sua fama. A estes dois seguiram-se importantes obras como As Moscas de Outono (1931), O Caso Kurílof (1933) ou Jézebel (1936). Apesar de ser uma escritora de renome e prestígio, quando a guerra chega a França, a autora vê a sua carreira interromper-se devido à sua ascendência judia. É impedida de escrever e a venda dos seus livros proibida.
Em 1942, Irène Némirovsky é detida e deportada pelo governo de Vichy para o campo de concentração de Auschwitz, onde acabaria por morrer com apenas 39 anos de idade. Caída no esquecimento durante o pós-guerra, a obra desta autora foi alvo de uma justa recuperação e visibilidade internacional, ao ser publicado, em 2004, o até então desconhecido romance inacabado Suite Francesa, autêntico sucesso mundial e vencedor póstumo do prémio Renaudot.

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