"Nós de Vozes" - Acerca de Tradição Popular Portuguesa de Ana Paula Guimarães 1ª Edição de 2000
Preço: 10 €"Nós de Vozes" - Acerca de Tradição Popular Portuguesa de Ana Paula Guimarães 1ª Edição de 2000
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
- Id do anúncio44242036
- Id do anunciante83AA
Descrição
"Nós de Vozes"
Acerca de Tradição Popular Portuguesa
de Ana Paula Guimarães
1ª Edição de 2000
Edições Colibri
266 Páginas
Construídos ao longo de catorze anos (1985 a 1999), estes textos acerca da tradição popular portuguesa editam-se agora em unísono mantendo a circunstancialidade do tom em sequência não cronológica esclarecida ou indicada pelos seguintes verbos: Nomear, proteger; embalar, namorar; desvendar; ligar; vender, trocar; compor à margem; escrever do mar. (do Índice)
Longe que estamos do tempo das orações e dos ensalmos, das rezas e das ladainhas, sobrevivem em nós superstições, vestígios de um mundo que nos liga e que nos passa, hoje e a nós, despercebido. O primeiro exemplo é o dos nomes, os nossos nomes. Regidos pela necessidade, não são nunca produto do acaso. Atestam-no as antigas crenças, essas que abrem o caminho da reflexão, depois já sobre canções de embalar ou cantos de trabalho, contos, romances e baladas - textos, tecidos, toscos mas matéria, mãe, madeira (aquela em que se bate três vezes para assegurar protecção).
À maneira dos feiticeiros de uma ilha do Pacífico lancemos a rede de corda grossa com nós de diferentes dimensões para apanhar nessa armadilha a alma de textos maiores ou menores. Ao modo do pescador algarvio daremos um nó no cabo do Cairo ou num baraço qualquer por cada presa capturada e entregue ao escrivão deste barco em que juntos navegamos. Contemos "o tempo de serviço" à tradição como a gente moçambicana quando vai servir para a cidade: trazendo à cinta uma corda e dando nela um nó ao fim de cada lua.
---
Ana Paula Guimarães
Professora Associada, doutorada em Estudos Portugueses, especialidade de Literatura Oral e Tradicional. Criou e dirige o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL).
Últimas obras publicadas: Falas da Terra - Natureza e Ambiente na Tradição Popular Portuguesa, Colibri/IELT (2004); Cuidar da Criação - Galinhas, galos, frangos e pintos da tradição popular portuguesa, Apenas Livros (2002); Artes de Cura e Espanta Males - Espólio de Medicina Popular recolhido por Michel Giacometti, Gradiva/IELT (2009); Contas X Contos X Cantos e que + (org. colaboração de Adérito Araújo), Gradiva/IELT (2012).
Dirige a colecção "a IELTsar se vai ao longe" desde nº1 (2003) ao nº 40 (2012), e duas colecções de folhetos de cordel, "À mão de respigar" (desde 2002, 47 folhetos) e "Bilhetes de Identidade" (desde 2002, 41 folhetos)
ESGOTADO NESTA 1ª EDIÇÃO
COMO NOVO - PORTES GRÁTIS
Acerca de Tradição Popular Portuguesa
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Construídos ao longo de catorze anos (1985 a 1999), estes textos acerca da tradição popular portuguesa editam-se agora em unísono mantendo a circunstancialidade do tom em sequência não cronológica esclarecida ou indicada pelos seguintes verbos: Nomear, proteger; embalar, namorar; desvendar; ligar; vender, trocar; compor à margem; escrever do mar. (do Índice)
Longe que estamos do tempo das orações e dos ensalmos, das rezas e das ladainhas, sobrevivem em nós superstições, vestígios de um mundo que nos liga e que nos passa, hoje e a nós, despercebido. O primeiro exemplo é o dos nomes, os nossos nomes. Regidos pela necessidade, não são nunca produto do acaso. Atestam-no as antigas crenças, essas que abrem o caminho da reflexão, depois já sobre canções de embalar ou cantos de trabalho, contos, romances e baladas - textos, tecidos, toscos mas matéria, mãe, madeira (aquela em que se bate três vezes para assegurar protecção).
À maneira dos feiticeiros de uma ilha do Pacífico lancemos a rede de corda grossa com nós de diferentes dimensões para apanhar nessa armadilha a alma de textos maiores ou menores. Ao modo do pescador algarvio daremos um nó no cabo do Cairo ou num baraço qualquer por cada presa capturada e entregue ao escrivão deste barco em que juntos navegamos. Contemos "o tempo de serviço" à tradição como a gente moçambicana quando vai servir para a cidade: trazendo à cinta uma corda e dando nela um nó ao fim de cada lua.
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Ana Paula Guimarães
Professora Associada, doutorada em Estudos Portugueses, especialidade de Literatura Oral e Tradicional. Criou e dirige o Instituto de Estudos de Literatura Tradicional (IELT) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/UNL).
Últimas obras publicadas: Falas da Terra - Natureza e Ambiente na Tradição Popular Portuguesa, Colibri/IELT (2004); Cuidar da Criação - Galinhas, galos, frangos e pintos da tradição popular portuguesa, Apenas Livros (2002); Artes de Cura e Espanta Males - Espólio de Medicina Popular recolhido por Michel Giacometti, Gradiva/IELT (2009); Contas X Contos X Cantos e que + (org. colaboração de Adérito Araújo), Gradiva/IELT (2012).
Dirige a colecção "a IELTsar se vai ao longe" desde nº1 (2003) ao nº 40 (2012), e duas colecções de folhetos de cordel, "À mão de respigar" (desde 2002, 47 folhetos) e "Bilhetes de Identidade" (desde 2002, 41 folhetos)
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