"Manuel de Figueiredo" - Uma Perspectiva do Neoclassicismo Português (1745 a 1777) de Maria Luísa Malato da Rosa Borralho - 1ª E
Preço: 12 €"Manuel de Figueiredo" - Uma Perspectiva do Neoclassicismo Português (1745 a 1777) de Maria Luísa Malato da Rosa Borralho - 1ª E
Especificações
- TipoVenda
- ConcelhoCascais
- FreguesiaCarcavelos e Parede
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Descrição
"Manuel de Figueiredo"
Uma Perspectiva do Neoclassicismo Português (1745 a 1777)
de Maria Luísa Malato da Rosa Borralho
1ª Edição de 1995
INCN - Imprensa Nacional Casa da Moeda
Coleção Temas Portuguesas
390 Páginas
Manuel de Figueiredo
Poeta classicista, dramaturgo reformador nascido na vila de Ponte de Lima (1725 a 1801)
Poeta de influência classicizante, dramaturgo de pendor moralista, prolífico autor e teorizador fecundo, Manuel de Figueiredo empreende em vida uma meritória cruzada pela renovação do Teatro género que privilegia como elemento propulsor da educação e da formação cívica da sociedade setecentista portuguesa. Um homem ao serviço da palavra didática, do discurso corretivo, do verbo como indutor de comportamento, mas irremediavelmente desfasado do interesse do público e fatalmente avesso às tendências artísticas da época. Efetivamente, depois de um período de domínio dramatúrgico espanhol, que se estende para lá da ingerência filipina, as casas de espetáculos da capital do reino começam a encher-se de populares ávidos de encenações músico-teatrais com particular incidência para as óperas italianas que granjeiam adeptos de origem heterogénea e propiciam a construção de novos espaços de representação cénica. No entanto, o consequente esmorecimento da produção artística de cariz nacional e a observação exclusivista da vertente de entretenimento das exibições levadas a cena em contraponto com a função eminentemente pedagógica sustentada por Manuel de Figueiredo resultam na desaprovação do fenómeno de importação artística e na assunção quase doutrinária de edificação de um género que julga decadente. Por isso escreve, teoriza e aconselha, conquanto recolha a indiferença de muitos. A sua única peça estreada Os perigos da educação falha no intento de agradar a plateia, recebendo da crítica e dos próprios colegas com quem funda a bem-intencionada Arcádia Lusitana as mais pesadas censuras e reprovações. Desanimado e imerecidamente julgado, restringe o uso da pena ao anonimato, mas não afrouxa a missão de veicular a feição moralizadora da obra dramatúrgica. Publica em vida apenas dois tomos de Theatro, mas deixa um vasto legado escrito que, reunido em 14 volumes pelo irmão Francisco Coelho de Figueiredo, é confiado à posteridade para conveniente estudo e apreciação. Longe de ser a figura mais consensual do seu tempo, e pese embora certas pendências em relação ao papel que assume na cultura setecentista, Manuel de Figueiredo conquista um lugar de relevo na história do teatro moderno português pelos ensaios de teorização doutrinária e pela tentativa incansável de restauração de um género artístico aglutinador de massas.
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Maria Luísa Malato da Rosa Borralho
Professora Associada, com Agregação, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Com vários estudos sobre Utopia, Teatro e Retórica, a sua investigação debruça-se essencialmente sobre a literatura dos séculos XVIII e XIX. Tem Mestrado (1988, pela Universidade de Coimbra) Doutoramento e Agregação (1999 e 2007, pela Universidade do Porto) em Literatura Comparada e Estudos Românicos. Numa perspetiva comparatística, os seus trabalhos visam comprovar a necessidade de uma prática que alargue o corpus de análise às relações que a Literatura estabelece com a Filosofia, os textos impressos com os textos manuscritos, os autores canónicos com os "menores". É, desde 1990, sócia da Sociedade Francesa de Estudos do Século XVIII. Membro ativo do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e colaboradora do Instituto de Filosofia (UP) e Centro de Estudos de Teatro (UL), unidades financiadas pela FCT. Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Literatura Comparada (2013 a 2018). Co-editora da Revista online de Filosofia e Literatura Pontes de Vista.
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Poeta classicista, dramaturgo reformador nascido na vila de Ponte de Lima (1725 a 1801)
Poeta de influência classicizante, dramaturgo de pendor moralista, prolífico autor e teorizador fecundo, Manuel de Figueiredo empreende em vida uma meritória cruzada pela renovação do Teatro género que privilegia como elemento propulsor da educação e da formação cívica da sociedade setecentista portuguesa. Um homem ao serviço da palavra didática, do discurso corretivo, do verbo como indutor de comportamento, mas irremediavelmente desfasado do interesse do público e fatalmente avesso às tendências artísticas da época. Efetivamente, depois de um período de domínio dramatúrgico espanhol, que se estende para lá da ingerência filipina, as casas de espetáculos da capital do reino começam a encher-se de populares ávidos de encenações músico-teatrais com particular incidência para as óperas italianas que granjeiam adeptos de origem heterogénea e propiciam a construção de novos espaços de representação cénica. No entanto, o consequente esmorecimento da produção artística de cariz nacional e a observação exclusivista da vertente de entretenimento das exibições levadas a cena em contraponto com a função eminentemente pedagógica sustentada por Manuel de Figueiredo resultam na desaprovação do fenómeno de importação artística e na assunção quase doutrinária de edificação de um género que julga decadente. Por isso escreve, teoriza e aconselha, conquanto recolha a indiferença de muitos. A sua única peça estreada Os perigos da educação falha no intento de agradar a plateia, recebendo da crítica e dos próprios colegas com quem funda a bem-intencionada Arcádia Lusitana as mais pesadas censuras e reprovações. Desanimado e imerecidamente julgado, restringe o uso da pena ao anonimato, mas não afrouxa a missão de veicular a feição moralizadora da obra dramatúrgica. Publica em vida apenas dois tomos de Theatro, mas deixa um vasto legado escrito que, reunido em 14 volumes pelo irmão Francisco Coelho de Figueiredo, é confiado à posteridade para conveniente estudo e apreciação. Longe de ser a figura mais consensual do seu tempo, e pese embora certas pendências em relação ao papel que assume na cultura setecentista, Manuel de Figueiredo conquista um lugar de relevo na história do teatro moderno português pelos ensaios de teorização doutrinária e pela tentativa incansável de restauração de um género artístico aglutinador de massas.
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Professora Associada, com Agregação, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Com vários estudos sobre Utopia, Teatro e Retórica, a sua investigação debruça-se essencialmente sobre a literatura dos séculos XVIII e XIX. Tem Mestrado (1988, pela Universidade de Coimbra) Doutoramento e Agregação (1999 e 2007, pela Universidade do Porto) em Literatura Comparada e Estudos Românicos. Numa perspetiva comparatística, os seus trabalhos visam comprovar a necessidade de uma prática que alargue o corpus de análise às relações que a Literatura estabelece com a Filosofia, os textos impressos com os textos manuscritos, os autores canónicos com os "menores". É, desde 1990, sócia da Sociedade Francesa de Estudos do Século XVIII. Membro ativo do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa e colaboradora do Instituto de Filosofia (UP) e Centro de Estudos de Teatro (UL), unidades financiadas pela FCT. Vice-Presidente da Associação Portuguesa de Literatura Comparada (2013 a 2018). Co-editora da Revista online de Filosofia e Literatura Pontes de Vista.
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