"ESCREVER" de Vergílio Ferreira - 3ª Edição de 2001


Especificações


Descrição

"ESCREVER"
de Vergílio Ferreira

Edição de Helder Godinho

3ª Edição de 2001
Bertrand Editora
Coleção Obras de Vergílio Ferreira
280 Páginas

É o último livro que Vergílio Ferreira (1916 a 1996) escreveu, e a segunda obra póstuma do autor de "Aparição". A sua edição, crítica, esteve a cargo de Helder Godinho, professor e estudioso da obra do escritor, e coordenador da equipa responsável pelo seu espólio.
Vergílio Ferreira trabalhou neste livro até ao dia que antecedeu a sua morte, e nele repensa os seus grandes temas de sempre, actualizando-os: a matéria da escrita e da arte, o corpo, a velhice e a doença, a morte, o abismo para onde, na sua opinião, a civilização caminha (não deixando de lado uma matéria que ultimamente tanto se discute: o poder perverso da televisão). São fragmentos, pensamentos, reflexões, por vezes escritos quase como um poema em prosa, ou mais filosóficos e mais próximos daqueles que desenvolveu em "Espaço Invisível V".
Sobre o livro, no qual trabalhou dois anos, Helder Godinho disse ao jornal Público: "Este livro é o retomar de alguma problemática [dos seus grandes temas] mas actualizada, na relação directa que ele mantém com o que vai acontecendo, com a contemporaneidade. "Escrever" é o retomar de velhas preocupações, mas adaptadas ao que se está a viver e, por outro lado, o reforço do drama da morte que se aproxima. É um homem que está doente e que sabe que está velho - e isso aparece em "Escrever" com uma força que não aparece em mais nenhum livro. As entradas sobre a velhice são imensas e algumas já são escritas com algum distanciamento."

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Vergílio Ferreira.
Romancista e ensaísta português, natural de Melo (Gouveia), nasceu em 1916 e morreu em 1996.
Estudou no Seminário do Fundão, licenciou-se em Filologia Clássica na Universidade de Coimbra e exerceu funções docentes no Ensino Secundário.
Notabilizou-se no domínio da prosa ficcional, sendo um dos maiores romancistas portugueses deste século.
Literariamente, começou por ser neo-realista (anos 40), com "Vagão Jota" (1946), "Mudança" (1949), etc. Mas, a partir da publicação de "Manhã Submersa" (1954) e, sobretudo, de "Aparição" (1959), Vergílio Ferreira adere a preocupações de natureza metafísica e existencialista. A sua prosa, que entronca na tradição queirosiana, é uma das mais inovadoras dos ficcionistas deste século.
O ensaio é outra das grandes vertentes da sua obra que, aliás, acaba por influenciar a sua criação romanesca. Temas como a morte, o mistério, o amor, o sentido do universo, o vazio de valores, a arte, são recorrentes na sua produção literária. Além disto, Vergílio Ferreira deixou-nos vários volumes do diário intitulado "Conta-Corrente". Das suas últimas obras destacam-se: "Espaço do Invisível", "Do Mundo Original" (ensaios), "Para Sempre" (1983), "Até ao Fim" (1997) e "Na tua Face" (1993).
Recebeu o Prémio Camões em 1992.

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