"Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses - 2 Volumes de Luís de Albuquerque - 1ª Edição de 1994


Especificações


Descrição

"Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses" - 2 Volumes
Direcção de Luís de Albuquerque

1ª Edição de 1994
Círculo de Leitores
1120 Páginas
Dimensões: 180 x 250 x 65 mm
Profusamente Ilustrado

Dirigido por um dos maiores especialistas na matéria, o presente dicionário é um instrumento de trabalho indispensável para alunos e professores, mas de interesse igualmente para o público em geral. Os cerca de 1000 artigos, apresentando o estado actual dos nossos conhecimentos, contemplam os nomes, assuntos e locais mais significativos da História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa do século XV aos inícios do século XVII.

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Luís de Albuquerque, [Lisboa, 1917 - Lisboa, 1992]

De seu nome todo Luís Guilherme Mendonça de Albuquerque, licenciou-se em Matemática na Universidade de Coimbra, onde completou o curso de engenheiro geógrafo e em cuja Faculdade de Ciências iniciou a docência em 1940. Em 1944, doutorou-se em Matemática naquela Universidade com a tese Algumas Propriedades de Conjuntos dos Espaços Abstractos, passando pouco tempo depois a seu professor catedrático. Entre 1968 e 1970, foi professor de Matemática da Universidade de Lourenço Marques, em comissão de serviço, após ter feito estudos na Universidade de Göttingen, na Alemanha. Regeu também alguns cursos em Universidades do Brasil, da Inglaterra e da Holanda, dedicados aos problemas da ciência náutica dos descobrimentos portugueses e à sua história. Em 1969, aquando do centenário de Gago Coutinho, regeu na Universidade do Rio de Janeiro um curso de História da Náutica, cujas lições a própria Universidade publicaria em livro.

Para além de ter publicado alguns importantes trabalhos da especialidade em que se doutorou, a Matemática, e de se ter dedicado ao estudo da história da educação em Portugal a partir do século XVIII, Luís de Albuquerque colheria, e não sem justiça, a sua notoriedade nas pesquisas que desenvolveu à roda dos descobrimentos portugueses e, em especial, nos domínios das técnicas e ciências náuticas então praticadas, bem como no estudo e na edição crítica de documentos de marinharia até então desconhecidos ou contornados. Sobre esta sua importante actividade, Luís Filipe Barreto salienta: «Este esforço de erudição crítica acompanhada de investigação especializada permitiu uma nova idade documental e problemática no estudo da técnica e da ciência náuticas dos Descobrimentos Portugueses. Não se trata "apenas" de um imenso alargamento quantitativo e qualitativo do quadro documental do historiador, mas, também, de uma atitude de tratamento exaustivo e interno das fontes de marinharia que permite não apenas a especialização do historiador, mas, pela primeira vez, a possibilidade de avaliar conjuntos e séries documentais específicas e representativas.» Marco inicial nos estudos a que dedicaria o mais importante da sua bibliografia, os artigos que publicou na revista Vértice, de Coimbra, em 1957 e 1958, sob o título geral de Introdução Geral à História dos Descobrimentos Portugueses e que, poucos anos depois (1960-62), haveriam de aparecer em separata e em livro. Depois da matemática e da história da educação, depois da introdução ao estudo dos descobrimentos portugueses, da pesquisa e edição crítica de fontes para a história da marinharia, do estudo da ciência e da sua utilização pelos navegadores nos séculos XV e XVI, Luís de Albuquerque dedicaria os últimos anos da sua vida a obras de conjunto e divulgação da história dos descobrimentos portugueses, sendo que o seu último trabalho neste campo acabaria por ser editado já depois da morte o Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, por si dirigido (1994). Posto que, por vezes e sobretudo no que respeita à própria história dos chamados Descobrimentos, nem sempre conseguindo desligar-se totalmente da tradição que, tantas vezes erroneamente, sobre ela pesa, a obra de Luís de Albuquerque, nomeadamente e sobretudo, aquela em que, quiçá por deformação do matemático e do geógrafo não historiador, abordou criticamente as ciências e as técnicas náuticas, não será mais contornável para quem ao tema se quiser dedicar.

Para além da sua obra em livro e da sua já citada colaboração na revista Vértice, Luís de Albuquerque colaborou em numerosas revistas científicas, nomeadamente as Revistas das Faculdades de Ciências e de Letras da Universidade de Coimbra, a Revista das Ciências do Homem da Universidade de Lourenço Marques, as Memórias da Academia das Ciências de Lisboa, O Instituto, a Gazeta de Matemática, a Revista Portuguesa de Pedagogia e Garcia de Orta. Era membro da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Portuguesa de História e foi director do Agrupamento de Cartografia Antiga e da Biblioteca da Universidade de Coimbra. Tendo dado a sua colaboração à Comissão dos Descobrimentos, aí fundou a revista Mare Liberum, de que foi o primeiro director e onde publicou alguns interessantes trabalhos.

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