"AGONIA" de Manuel Nascimento - 1ª Edição de 1954


Especificações


Descrição

"AGONIA"
de Manuel Nascimento

Capa de Manuel Ribeiro de Pavia

1ª Edição de 1954
Sociedade de Expansão Cultural
Coleção Romance Português Contemporâneo
168 Páginas

"AGONIA" Da autoria de Manuel Nascimento, publidado em 1954 e dedicado a Graciliano Ramos, este romance tem como protagonista um pintor que regressa à casa familiar para assistir à morte do pai, propiciando o espaço e o momento o alinhavar de memórias onde escalpeliza os sentimentos e as relações familiares. Narrado e escrito na primeira pessoa pelo protagonista, César Madeira, o texto constitui um "amontoado de frases sem nexo, ditado, do princípio ao fim, por uma pretensão, «a de largar a pele»": "Julguei no desabafo um bom processo de cura psíquica e como, por falso pudor, a ninguém seria capaz de fazer uma confissão, resolvi escrever. Depois rasgaria e queimaria tudo... Mas não foi assim" (da introdução, assinada por César Madeira). O título caracterizará quer o estertor físico do pai e a degradação moral do filho, quer, mais amplamente, a agonia da época situada entre as duas grandes guerras.

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Manuel do Nascimento Correia (27 de Dezembro de 1912, Monchique 30 de Dezembro 1966, Lisboa), escritor, jornalista, ficcionista, fotógrafo e editor português. Por ser filho de burgueses (José Nicolau Correia, comerciante de madeiras, e Fernanda Correia) teve a oportunidade de prosseguir estudos, nomeadamente de Química, na Escola Técnica de Lisboa, de onde saiu já técnico de engenharia. Assim que terminou os seus estudos, ingressou no mundo laboral, começando por trabalhar numa mina. Foi a partir daí que tomou consciência das situações em que viviam os trabalhadores, tendo essa consciência transformado toda a sua escrita. Quando se viu com a saúde fragilizada pela dureza, abandonou o emprego e regressou a casa para recuperar, começando então a escrever.

Reflectiu na ficção o universo profissional seu conhecido, como no caso do romance Mineiros, de O Aço Mudou de Têmpera, uma crónica romanceada sobre a vida dos pesquisadores de volfrâmio, ou de Histórias de Mineiros. Escritor próximo do neorrealismo na sua primeira fase, estreou-se com Eu Queria Viver!, revelando uma capacidade de coordenar qualidades de observação, colocadas ao serviço de preocupações sociais, com a imaginação romanesca.

Conviveu com grandes personalidades do século XX, como Fernando Namora, Aquilino Ribeiro, José Régio, Manuel da Fonseca, e manteve também algumas ligações com o movimento Presença. Foi um importante autor português do neorrealismo e por se ter dedicado ao ofício da escrita durante o regime Salazarista foi alvo de perseguição política, tendo sido censurado e preso.

Manuel do Nascimento veio por fim a falecer durante uma viagem de comboio, a caminho de Lisboa, em 31 de dezembro de 1966.

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