"A JANELA FINGIDA" de Maria Judite de Carvalho - 1ª Edição de 1975


Especificações


Descrição

"A JANELA FINGIDA"
de Maria Judite de Carvalho

1ª Edição de 1975
SEARA NOVA
188 Páginas

Textos publicados em 1968 e 1969 no Diário de Lisboa e outras publicações.

Retratos de época, em parte, mas, em muito, absolutamente intemporais. Maria Judite de Carvalho revela, nas suas crónicas, a mesma astúcia e capacidade de observação que são tão marcantes nos seus contos. São retratos da cidade e da sociedade de Lisboa, desta nossa cidade, grande e confusa cabeça do corpo frágil que é Portugal, nos finais dos anos 1960 e inícios de 1970, publicados inicialmente no Diário de Lisboa.

Todo o tipo de situações e objectos servem de mote para estas crónicas: pedintes na zona do Chiado, classificados do jornal, listas telefónicas, janelas, electrodomésticos, automóveis, gravadores. Acima de tudo, pessoas. Por retratarem a importância de determinadas coisas e objectos, são extremamente localizados no tempo (em plena ditadura, seguida de Primavera Marcelista); mas os sentimentos e emoções evocados acabam por ser intemporais.

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MARIA JUDITE DE CARVALHO nasceu em Lisboa a 18 de Setembro de 1921. Estreou-se com o livro de contos Tanta Gente, Mariana (1959) e foi galardoada com o Prémio Camilo Castelo Branco pela colectânea As Palavras Poupadas (1961). Além de contos, publicou romances e crónicas, cultivando também o jornalismo. Na sua obra reflecte-se o dramatismo da solidão do mundo urbano, onde há muita gente e pouca alma. Publicou Paisagem Sem Barcos (1965), Os Armários Vazios (1966), Flores ao Telefone (1968), Os Idólatras (1969), Tempo das Mercês (1973), A Janela Fingida (1975), O Homem no Arame (1976), Além do Quadro (1983), Seta Despedida (1995), A Flor que Havia na Água Parada (1998) e Havemos de Rir? (1998). Reuniu parte das suas crónicas em Este Tempo (1992) e Diário de Emília Bravo (2002, póstumo). Foi condecorada pela Presidência da República com o Grande-Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique, em 1992 e recebeu, a título póstumo, o Prémio Vergílio Ferreira, pelo conjunto da sua obra, em 1998.

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