"A Expedição do Tigris" de Thor Heyerdahl - 1ª Edição de 1982

"A Expedição do Tigris"
de Thor Heyerdahl

1ª Edição de 1982
Círculo de Leitores
288 Páginas
Profusamente ilustrado em extratexto com fotografias coloridas

Que lugar melhor para construir um navio de juncos do que o Jardim do Éden, com a Árvore de Adão por perto, e na margem de um rio que flui de Ararat, onde a lendária arca de Noé veio descansar há tanto tempo? Foi ali que a aventura de Thor Heyerdahl no Tigre começou. Ela o levou e seus companheiros de nove nações diferentes em busca de rotas marítimas que ele tinha certeza que deviam ter sido usadas pelos antigos sumérios há 5000 anos em embarcações como a sua. Ele construiu seu navio de juncos coletados localmente nos pântanos do sul do Iraque, e usou construtores de barcos de junco trazidos das terras altas da América do Sul, onde tais embarcações ainda são usadas hoje.

Acreditando que o mar, em vez de ser um separador de povos, era na verdade o meio pelo qual as primeiras civilizações foram reunidas, eles navegaram pelo Tigre até o Golfo e, eventualmente, até o oceano, uma viagem que levou a muitas descobertas e a muitos perigos.

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Thor Heyerdahl (6 de outubro de 1914, Larvik, Noruega 18 de abril de 2002, Colla Micheri, Itália) foi um etnógrafo e aventureiro norueguês com formação científica em zoologia e geografia. Heyerdahl se tornou notável por sua expedição Kon-Tiki, na qual navegou 4.300 milhas (8.000 km) de jangada da América do Sul até as Ilhas Tuamotu. Todas as suas expedições lendárias são exibidas no Museu Kon-Tiki, em Oslo.

Thor Heyerdahl nasceu em Larvik, filho do mestre cervejeiro Thor Heyerdahl e sua esposa Alison Lyng. Quando criança, Thor Heyerdahl demonstrou um forte interesse em zoologia. Ele criou um pequeno museu em sua casa de infância, com uma Vipera berus como atração principal. Ele estudou Zoologia e Geografia na Universidade de Oslo. Ao mesmo tempo, ele estudou privadamente a cultura e a história polinésias, consultando o que era então a maior coleção privada do mundo de livros e artigos sobre a Polinésia, de propriedade de Bjarne Kropelien, um rico comerciante de vinhos em Oslo. Esta coleção foi posteriormente comprada pela Biblioteca da Universidade de Oslo dos herdeiros de Kropelien e foi anexada ao departamento de pesquisa do Museu Kon-Tiki. Após sete mandatos e consultas com especialistas em Berlim, um projeto foi desenvolvido e patrocinado por seus professores de zoologia, Kristine Bonnevie e Hjalmar Broch. Ele deveria visitar alguns grupos isolados de ilhas do Pacífico e estudar como os animais locais haviam encontrado seu caminho até lá. Pouco antes de navegarem juntos para as Ilhas Marquesas em 1936, ele se casou com sua primeira esposa, Liv Coucheron-Torp (n. 1916), que ele conheceu pouco antes de se matricular na Universidade, e que havia estudado economia lá. Embora ela esteja conspicuamente ausente de muitos de seus artigos e palestras, Liv participou de quase todas as jornadas de Thor, com exceção da Expedição Kon-Tiki. O casal teve dois filhos; Thor Jr e Bjørn. O casamento terminou em divórcio e em 1949 Thor Heyerdahl se casou com Yvonne Dedekam-Simonsen. Eles, por sua vez, tiveram três filhas; Annette, Marian e Helene Elisabeth. Este casamento também terminou em divórcio, em 1969. Em 1991, Thor Heyerdahl se casou pela terceira vez, com Jacqueline Beer (n. 1932). O neto de Thor Heyerdahl, Olav Heyerdahl, refez a viagem Kon-Tiki de seu avô em 2006, como parte de uma tripulação de seis membros. A viagem, chamada Expedição Tangaroa, foi planejada como uma homenagem a Thor Heyerdahl, bem como um meio de monitorar o ambiente do Oceano Pacífico. Um filme sobre a viagem está em preparação.

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