"A Era do «ORPHEU»" de Nuno Júdice - 1ª Edição de 1986


Especificações


Descrição

"A Era do «ORPHEU»"
de Nuno Júdice

Capa de Jorge Colombo

1ª Edição de 1986
Editorial Teorema
Coleção Terra Nostra
148 Páginas

Entre Março e Junho de 1915 a vida literária portuguesa é agitada pela publicação de dois números de uma revista cujo título, «Orpheu», não faria suspeitar ao leitor distraído o escândalo do seu conteúdo. Encarregou-se dessa tarefa de divulgação a imprensa da época, dando ampla publicidade a uma geração que desta forma se impõe no ambiente conformista e plebeu da República recém-implantada. Acompanhando os passos da polémica do Modernismo no seu fio cronológico, e editando as suas peças fundamentais, pretende este livro mostrar o modo como foi vivida na época a ruptura que a nova geração literária provoca através de «Orpheu». Deste retrato de conjunto, de onde ressalta a figura de Fernando Pessoa como inspirador de uma estratégia de transformação mental e estética da sociedade portuguesa, algo se revela dos motivos por que «Orpheu» se pode justamente considerar um marco da nossa viragem do século XIX para o século XX

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NUNO JÚDICE nasceu na Mexilhoeira Grande, Portimão, em 29 de Abril de 1949. Licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, vindo depois a ser professor do ensino secundário. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde se doutorou em Literaturas Românicas Comparadas, em 1988 com a tese O espaço do conto no texto medieval.
Colaborou ainda nas publicações O Tempo e o Modo e Jornal de Letras. A partir de 1997, foi nomeado Conselheiro Cultural da Embaixada de Portugal e Director do Instituto Camões, em Paris. Foi comissário para a área da Literatura de «Portugal como país-tema da 49.ª Feira do Livro de Frankfurt».
Publicou um livro de divulgação da literatura portuguesa do séc. XX em França: Voyage dans un siècle de littérature portugaise (1993) reeditado e revisto na edição portuguesa Viagem por um século de literatura (1997).
Tem livros traduzidos em Espanha, Itália, Venezuela, Inglaterra e em França, onde está publicado na colecção Poésie/Gallimard com Un chant dans l'epaisseur du temps.
Escreveu obras de ficção, como Plâncton (1981), A Manta Religiosa (1982), O Tesouro da Rainha de Sabá (1984), Vésperas de Sombras (1999) e Por Todos os Séculos (1999);
Publicou o primeiro livro de poesia em 1972: A Noção do Poema. Seguiram-se Crítica Doméstica dos Paralelipípedos (1973), O Mecanismo Romântico da Fragmentação (1975), O Voo de Igitur Num Copo de Dados (1981), A Partilha dos Mitos (1982), Lira de Líquen (1985, Prémio Pen Club Português), A Condescendência do Ser (1988), Enumeração de Sombras (1989), As Regras da Perspectiva (1990), Um Canto na Espessura do Tempo (1992), Meditação sobre Ruínas (1994, Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores, 1995), O Movimento do Mundo (1996), A Fonte da Vida (1997), Raptos/Enlévements/Kidnappings (1998, poemas escolhidos, com ilustrações de Jorge Martins), Teoria Geral do Sentimento (1999), Linhas de Água (2000) e A Árvore dos Milagres (2000).
De entre as suas obras de ensaio destacam-se A Era do «Orpheu» (1986), O Espaço do Conto no Texto Medieval (1991), O Processo Poético (1992) e As Máscaras do Poema (1998), sendo esta última obra uma recolha de muitos dos seus textos de ensaio e crítica.
Em 1996, foi lançada a revista Tabacaria dirigida pelo escritor.
Recebeu os mais importantes prémios de poesia portugueses: Pen Clube (1985), D. Dinis da Fundação Casa de Mateus (1990) e da Associação Portuguesa de Escritores (1994), este último com o livro Meditação sobre Ruínas que foi finalista do Prémio Europeu de Literatura, Aristeion. Nuno Júdice recebeu ainda o Prémio de Poesia Pablo Neruda e o Prémio da Fundação da Casa de Mateus.
Em 2001, publicou Pedro, Lembrando Inês e Cartografia de Emoções, um livro de poesia. No mesmo ano, Rimas e Contas, integrada na colectânea Poesia Reunida 1976/2000, foi reconhecida com o Prémio Crítica 2000, pelo Centro Português da Associação Internacional dos Críticos Literários (AICL).
Faleceu a 17 de Março de 2024.

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