Pedra de Impressão Litografia/Litogravura de uma face com mapa da área circundante de Sintra
Preço: 600 €Pedra de Impressão Litografia/Litogravura de uma face com mapa da área circundante de Sintra
Especificações
Descrição
Pedra de Impressão Litografia/Litogravura de uma face com mapa da área circundante de Sintra
Dimensão: 43,5 x 57,5 x 5cm
Apresenta algum desgaste localizado decorrente da utilização, conforme fotos.
Excerto do livro SETÚBAL ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA OPERÁRIA, de Maria da Conceição Quintas.
Os trabalhos litográficos desenrolavam-se do seguinte modo:
a pedra a utilizar era conduzida para a secção de granir pedras e chapas onde era bem limpa, para ficar com um pouco de poro para conservar a humidade; dali seguia para a secção de desenho onde o desenhador debuxava com tinta litográfica, que possuía uma composição gordurosa, própria para as operações seguintes. Então o desenho era preparado com um produto composto de goma arábica e ácido nítrico que queimava a base onde se delineara o modelo a litografar, dando-lhe relevo. Seguidamente o transportador tirava as provas em papel cromo que era picado numa cartolina para fazer o transporte e passar para a chapa (em zinco ou alumínio) que ia para a máquina de impressão. Esta era composta por três cilindros: um continha a chapa de transporte e platina, outro com cautchú, e um terceiro a que se chamava cilindro de registo que pegava na folha-de-flandres, dava a volta e imprimia o desenho.
Estas placas já impressas seguiam para as fábricas de vazio (Astória, Mecânica Setubalense, Cooperadora e Sol, entre outras), onde as latas eram cortadas e soldadas (ou cravadas) para serem utilizadas nas fábricas de conservas. As tintas usadas nos transportes eram o preto de transporte e o preto de escrita, enquanto que as usadas na impressão eram a base amarelo, branco, encarnado, azul e preto.
O grupo de trabalhadores especializados era composto por gravadores, desenhadores, transportadores, impressores, marginadores, aparadores, estufeiros e outros, cuja aprendizagem era feita na própria oficina, onde os rapazes podiam entrar a partir dos doze anos.
Apenas os gravadores e desenhadores faziam os seus cursos fora das empresas, embora muitos deles cursassem a especialidade na própria oficina onde mestres como Júlio Alves (falecido em 1930), Simonetti e João Santana ensinavam os novos artistas.
A técnica da litografia era também aplicada na impressão dos papéis que envolviam as conservas enlatadas em lata branca. O desenrolar das actividades era o mesmo, diferindo apenas no material sobre o qual era impresso o desenho: a folha-de-flandres ou a folha de papel.
Entrega em mão na área de Oeiras, Torres Vedras ou Pavia.
Pagamento no ato da entrega, em numerário, MBway ou transferência bancária via SPIN.
Dadas as características de peso e fragilidade do artigo não realizo o envio por via postal.
Dimensão: 43,5 x 57,5 x 5cm
Apresenta algum desgaste localizado decorrente da utilização, conforme fotos.
Excerto do livro SETÚBAL ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA OPERÁRIA, de Maria da Conceição Quintas.
Os trabalhos litográficos desenrolavam-se do seguinte modo:
a pedra a utilizar era conduzida para a secção de granir pedras e chapas onde era bem limpa, para ficar com um pouco de poro para conservar a humidade; dali seguia para a secção de desenho onde o desenhador debuxava com tinta litográfica, que possuía uma composição gordurosa, própria para as operações seguintes. Então o desenho era preparado com um produto composto de goma arábica e ácido nítrico que queimava a base onde se delineara o modelo a litografar, dando-lhe relevo. Seguidamente o transportador tirava as provas em papel cromo que era picado numa cartolina para fazer o transporte e passar para a chapa (em zinco ou alumínio) que ia para a máquina de impressão. Esta era composta por três cilindros: um continha a chapa de transporte e platina, outro com cautchú, e um terceiro a que se chamava cilindro de registo que pegava na folha-de-flandres, dava a volta e imprimia o desenho.
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O grupo de trabalhadores especializados era composto por gravadores, desenhadores, transportadores, impressores, marginadores, aparadores, estufeiros e outros, cuja aprendizagem era feita na própria oficina, onde os rapazes podiam entrar a partir dos doze anos.
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M. Fernandes
Anunciante desde Nov. 2020
Tempo de resposta inferior a 15 minutos Último acesso há mais de 3 horas
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