Folheto Díptico Campanha Jorge Sampaio Por Lisboa 1989
Preço: 10 €Folheto Díptico Campanha Jorge Sampaio Por Lisboa 1989
Especificações
Descrição
Folheto Díptico Campanha Jorge Sampaio Por Lisboa 1989
Dimensão fechado: 10 x 21cm
Tenho também outros artigos desta campanha disponíveis.
Nas eleições autárquicas de 17 de dezembro de 1989, Jorge Sampaio apresentou-se como candidato à frente da coligação «Por Lisboa, resultante de um acordo do PS com o PCP, que contava também com a adesão de Os Verdes, do MDP/CDE, da UDP e do PSR.
Ganhou, com maioria absoluta, contra a coligação PSD/CDS/PPM, liderada por Marcelo Rebelo de Sousa. Jorge Sampaio tomou posse do cargo de presidente da Câmara Municipal de Lisboa a 22 de janeiro de 1990.
Jorge Sampaio foi o primeiro líder partidário a candidatar-se à Câmara Municipal de Lisboa, em 1989, apresentando-se em coligação com o PCP, entendimentos políticos que acreditava irrepetíveis a nível nacional.
Mais do que a liderança do PS, que conquistou em 1989, uma das maiores vitórias da sua carreira política foi quando conquistou a câmara de Lisboa nas autárquicas de dezembro desse ano.
Esta aliança foi a primeira no pós-25 de Abril entre os dois partidos, e teve a adesão do PEV, UDP, MDP/CDE e do PSR, resultando na vitória da coligação "Por Lisboa". E foi reeleito nas autárquicas seguintes, em 1993.
Quando decidiu concorrer, Jorge Sampaio estava ciente de que "não havia a menor tradição no regime democrático português de um líder partidário ser candidato autárquico", segundo sublinhou o próprio, numa entrevista.
Segundo a biografia da autoria do jornalista José Pedro Castanheira, foi o candidato Jorge Sampaio que quis negociar com todos, incluindo com os comunistas, sendo a primeira vez que era o PS a propor uma aliança ao PCP.
Apesar de já ter um candidato, Rui Godinho, o PCP de Álvaro Cunhal receava as consequências de um "não" ao PS. As negociações entre socialistas e comunistas foram "muito duras", referiu Sampaio, na mesma biografia.
O histórico comunista Carlos Brito foi o primeiro a quem Sampaio falou da sua intenção. Só depois, Cunhal foi informado e terá ficado "entusiasmado" com a ideia.
Como principal adversário, Sampaio teve o candidato apoiado pelo PSD e CDS, Marcelo Rebelo de Sousa, que conheceu pessoalmente em 1972, no arranque do semanário Expresso.
Da campanha ficaram as imagens de Marcelo a tomar banho no Tejo, a guiar um táxi, mas em 17 de dezembro, o candidato apoiado pela direita não perdeu tempo a felicitar Sampaio pela vitória eleitoral, antes de ir cear ao restaurante de luxo `Gambrinus.
Era o triunfo da candidatura "Por Lisboa", com 49% dos votos.
Durante a campanha eleitoral para a câmara, Jorge Sampaio afirmou perante uma plateia de empresários estrangeiros no American Club que "são conhecidas as divergências históricas" entre socialistas e comunistas, que "não são superáveis em matéria de governação à escala do país".
Anos depois, numa entrevista à Revista do Expresso, quando questionado sobre a solução política que permitiu ao PS em 2015 formar governo apesar de não ter sido o partido com mais votos, Sampaio recusou usar o termo `geringonça por ter uma "conotação depreciativa".
Entrega em mão na área de Oeiras ou Torres Vedras.
Pagamento no ato da entrega, em numerário ou MBway.
Envio por via postal regular, apenas após pagamento confirmado via MBway dos artigos e do valor dos respetivos portes.
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Nas eleições autárquicas de 17 de dezembro de 1989, Jorge Sampaio apresentou-se como candidato à frente da coligação «Por Lisboa, resultante de um acordo do PS com o PCP, que contava também com a adesão de Os Verdes, do MDP/CDE, da UDP e do PSR.
Ganhou, com maioria absoluta, contra a coligação PSD/CDS/PPM, liderada por Marcelo Rebelo de Sousa. Jorge Sampaio tomou posse do cargo de presidente da Câmara Municipal de Lisboa a 22 de janeiro de 1990.
Jorge Sampaio foi o primeiro líder partidário a candidatar-se à Câmara Municipal de Lisboa, em 1989, apresentando-se em coligação com o PCP, entendimentos políticos que acreditava irrepetíveis a nível nacional.
Mais do que a liderança do PS, que conquistou em 1989, uma das maiores vitórias da sua carreira política foi quando conquistou a câmara de Lisboa nas autárquicas de dezembro desse ano.
Esta aliança foi a primeira no pós-25 de Abril entre os dois partidos, e teve a adesão do PEV, UDP, MDP/CDE e do PSR, resultando na vitória da coligação "Por Lisboa". E foi reeleito nas autárquicas seguintes, em 1993.
Quando decidiu concorrer, Jorge Sampaio estava ciente de que "não havia a menor tradição no regime democrático português de um líder partidário ser candidato autárquico", segundo sublinhou o próprio, numa entrevista.
Segundo a biografia da autoria do jornalista José Pedro Castanheira, foi o candidato Jorge Sampaio que quis negociar com todos, incluindo com os comunistas, sendo a primeira vez que era o PS a propor uma aliança ao PCP.
Apesar de já ter um candidato, Rui Godinho, o PCP de Álvaro Cunhal receava as consequências de um "não" ao PS. As negociações entre socialistas e comunistas foram "muito duras", referiu Sampaio, na mesma biografia.
O histórico comunista Carlos Brito foi o primeiro a quem Sampaio falou da sua intenção. Só depois, Cunhal foi informado e terá ficado "entusiasmado" com a ideia.
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